Origem

Dom Serafim, P. Kiwonghi Bizawu, P. Adriano Cella na Missa de Envio, no final do Encontro Nacional (1994, Casa de Retiro das Irmãs Filhas de Jesus)
P. Marcelo Aquino SJ e direção do MDC na formatura em Direitos Humanos da primeira turma (1994, Salão Nobre da Prefeitura de BH – Prefeito Patrus Ananias)

 

O então estudante jesuíta Paulo Stumpf, membro da Comissão de Justiça e Solidariedade da CRB-Nacional, foi designado para coordenar o MDC, enquanto cursava Teologia no Centro de Estudos Superiores da Companhia de Jesus (CES, que atualmente é a FAJE) e Doutorado em Direito na UFMG. O Reitor do CES, P. Marcelo Fernandes de Aquino, destinou para pastoral no MDC também outros estudantes de Teologia: Adelson Santos, Ademar Specht, Loivo Malmann.

Em agosto de 1997, aconteceu o Encontro Nacional do MDC com abertura no auditório do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, presidido pelo Pe. João Roque Rohr, SJ, sucessor do P. Edênio Valle, SVD. Durante três dias, na casa de retiro das Filhas de Jesus, o encontro reuniu representantes de 39 Congregações Religiosas. No final, houve a Missa do Envio presidida pelo Arcebispo Dom Serafim Fernandes de Araújo.
P. João Roque Rohr SJ, Luiz Guimarães, Maria Caiafa no Encontro Nacional (Auditório do Tribunal de Justiça de MG, 1997)

Início das Atividades

Dom Helder e Dom Luciano
Assembleia da CNBB
Nesta época, o MDC também deu assistência jurídica e psicológica aos detentos do sistema penitenciário (em convênio com a Assembleia Legislativa /MG e Arquidiocese de BH); apoio aos egressos do sistema penitenciário mineiro (foi constituída Casa de Apoio para transição e agenciamento de empregos, patrocinado pela Secretaria de Estado da Justiça e Ministério da Justiça e Pastoral Carcerária da Arquidiocese); programa de educação a jovens para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (patrocinado pelo Ministério da Saúde visando, sobretudo, prevenção à Aids); combate à violência doméstica (palestras e teatro nas comunidades católicas, com apoio da Arquidiocese); mutirões de assistência judiciária nas comunidades católicas (em parceria com estagiários e professores de Direito); cursos técnicos para jovens (patrocinado pela Secretaria do Trabalho e Ministério do Trabalho, tiveram 15 mil estudantes); em Ecologia: palestras e oficinas nas escolas públicas; defesa das nascentes da Serra do Curral, de Betim e São Joaquim de Bicas; defesa da arborização de BH; Caminhadas Ecológicas para promover consciência ambiental, em defesa dos parques e contra a degradação ambiental das mineradoras; curso de formação de liderança em Direitos Humanos na Arquidiocese de Mariana, a pedido de seu Arcebispo Dom Luciano Mendes de Almeida.

Nascimento da Escola Superior Dom Helder Câmara

Evento Acadêmico da Dom Helder
Pela contribuição e liderança da Companhia de Jesus, as demais Congregações Religiosas escolheram para cultivar a mística cristã do serviço aos pobres a Espiritualidade Inaciana, e se comprometeram a constituir uma metodologia de ensino superior inspirada nos Exercícios de Santo Inácio de Loyola e na Pedagogia Inaciana, segundo seus princípios gerais, tendo como eixos temáticos a formação integral, ensino personalizado e o ‘Magis Inaciano’. A respeito da mística cristã, as contribuições do P. João Batista Libânio e Frei Betto foram de vital importância. Ambos lecionaram no curso de Direitos Humanos de formação dos voluntários do MDC e proferiram palestras para docentes e estudantes da Dom Helder.
Da esquerda: Valdênia de Carvalho, P. João Roque Rohr SJ – homenageado, Estêvão D ́Ávila Freitas, Franclim S. de Brito, Paulo Stumpf
Estudantes dos EUA e Holanda em intercâmbio na Dom Helder
Formatura em Ciência da Computação
Reitor da Dom Helder preside missa do Dia do Patrono Internacional do Meio Ambiente, São Francisco de Assis