Teve início na manhã desta segunda-feira (22), na Dom Helder, o congresso “Inteligência Artificial no Poder Judiciário”, promovido pelo Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal (CEJ/CJF), em parceria com o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) e a Escola de Magistratura da 6ª Região (ESMAF6).
A mesa de abertura foi composta pelas seguintes autoridades: o presidente do TRF6, desembargador federal Vallisney Oliveira; o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ricardo Villas Bôas Cueva; o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Júnior; a diretora da Escola de Magistratura Federal do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes; o reitor do Centro Universitário Dom Helder, professor Paulo Umberto Stumpf SJ; o defensor público-geral federal Leonardo Magalhães; o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil, juiz federal Caio Castagine Marinho; e o presidente da Associação dos Juízes Federais de Minas Gerais, juiz federal Mário de Paula Franco Júnior.
Também estavam presentes o desembargador federal do TRF6 e coordenador científico do evento, Pedro Felipe de Oliveira Santos; e a juíza federal auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça Federal, Vânila Cardoso de Moraes; entre outras autoridades e magistrados.
O presidente do STJ e do Conselho Federal, ministro Herman Benjamin, abriu os discursos da manhã com mensagem em vídeo, destacando a importância do tema em debate. “Estamos no limiar de uma grande transformação na magistratura, não só a brasileira, mas de todo o mundo. Acredito que o judiciário brasileiro está na vanguarda deste trabalho de estudo e de uso responsável da Inteligência Artificial”, afirmou. O ministro também deixou seu agradecimento aos organizadores e pediu que os resultados e conclusões dos trabalhos sejam compartilhados com toda a magistratura brasileira.
O presidente do TRF6, desembargador federal Vallisney Oliveira, enfatizou o papel central da Inteligência Artificial na vida moderna e no Judiciário, declarando, de forma descontraída, que a sociedade não viverá mais “sem o creme dental e sem Inteligência Artificial”. Ao abordar a IA como um grande desafio, ele reconheceu a existência de inúmeros projetos na área, mas sublinhou a necessidade de colocar esses projetos em prática.
Homenagem
Em seu discurso, o reitor do Centro Universitário Dom Helder, professor Paulo Umberto Stumpf SJ, falou sobre a parceria estabelecida com o TRF6 desde a sua criação, a qualidade do corpo docente da instituição e a temática do congresso, citando aplicativo para a elaboração de sentenças judiciais desenvolvido pela pró-reitoria de Pesquisa e pelo curso de Ciência da Computação da Dom Helder.
“Esse aplicativo já foi inclusive testado por desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais. Também por iniciativa dessa pró-reitoria, estamos lançando um curso de Inteligência Artificial em parceria com a Universidade Sophia, em Tóquio (Japão), e a Boston College (Estados Unidos), que são instituições da rede internacional de universidades da Companhia de Jesus”, anunciou. Por fim, desejou pleno êxito aos trabalhos e reforçou as boas-vindas a todos os participantes. Ainda durante a cerimônia de abertura, Paulo Stumpf recebeu homenagem do TRF6 em agradecimento ao apoio prestado pela Dom Helder ao congresso.
Conferência
Após a abertura, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ricardo Villas Bôas Cueva, ministrou a conferência “O Poder Judiciário Brasileiro na era da Inteligência Artificial: desafios e perspectivas”. Os trabalhos foram presididos pela desembargadora federal Mônica Sifuentes.
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Fotos: Necom Dom Helder | TRF6 | CEJ





