Sarah Valadares, egressa de Direito Integral cursou dois semestres na Universidade Católica de Lille (Université Catholique de Lille), na França, através do programa de intercâmbio da Dom Helder.
O desejo de participar de um intercâmbio surgiu logo no início da faculdade. Aluna pioneira do curso de Direito Integral, Sarah relembra que já no primeiro período teve interesse em participar de estudos internacionais, “sempre tive muita clareza sobre minha paixão pelo Direito Internacional e sobre o quanto desbravar o mundo faz parte da minha trajetória pessoal e profissional”, destacou.
Antes de estudar na França, Sarah chegou a pausar o curso no sexto período para viver uma imersão linguística na Austrália e na Colômbia. No programa da Universidade Católica de Lille, ela optou por disciplinas ligadas ao Direito Internacional e a temas atuais como Direitos Humanos, Organizações Internacionais, Direito Ambiental, Propriedade Intelectual e Comércio Internacional.
Ao refletir sobre a vivência fora do Brasil, afirmou: “O intercâmbio superou minhas expectativas tanto acadêmicas quanto pessoais”. Ela relata que viver em um ambiente multicultural fortaleceu sua autonomia, resiliência e capacidade de adaptação. “Enfrentar desafios cotidianos em outra língua e adaptar-me a uma nova cultura foi transformador”, explicou.
De volta ao Brasil, Sarah se prepara para o Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD) e acredita que o intercâmbio foi fundamental nesse processo. “Consolidou minha segurança em contextos multilíngues e multiculturais, além de aprofundar meus conhecimentos em temas globais que são recorrentes na prova e fundamentais para a prática diplomática”, afirmou.
A quem deseja viver uma experiência semelhante, ela deixa um conselho: “O receio é natural, mas não deve ser um impedimento”, afirma. “O intercâmbio não é apenas uma experiência acadêmica; é uma jornada de autoconhecimento e crescimento pessoal. […] Se existe o desejo, vale a pena enfrentá-lo com determinação, porque os ganhos pessoais, acadêmicos e profissionais são imensuráveis.”
