Uma equipe formada por estudantes do 2º período do curso de Direito Integral da Dom Helder foi a grande vencedora do Hackathon Direitos Digitais, Inteligência Artificial, Regulação das Plataformas e Integridade da Informação. A competição fez parte do III Congresso Internacional de Direito, Políticas Públicas, Tecnologia e Internet, realizado entre os dias 30 de setembro e 3 de outubro, na Faculdade de Direito de Franca (SP). A equipe da Dom Helder contou com o apoio do professor Caio Lara, pró-reitor de Pesquisa, que também participou do Congresso como palestrante convidado.
Dinâmica
Os trabalhos para a competição começaram ainda no primeiro semestre. Até 30 de junho, as equipes deveriam enviar o esboço inicial de suas propostas – requisito obrigatório para a inscrição no evento. O desafio envolvia a criação de políticas públicas com soluções inovadoras e criativas para o combate à desinformação, a garantia dos direitos digitais e a preservação da integridade da informação nas plataformas digitais, especialmente diante do uso crescente da inteligência artificial (IA).
As equipes selecionadas participaram, na cidade de Franca, das etapas presenciais do hackathon. Durante o Congresso, aprimoraram suas propostas com o apoio de mentores e especialistas. A proposta vencedora foi apresentada no dia 3 de outubro, durante o encerramento do evento.
Aprendizado
Para Maria Eduarda Santana, integrante da equipe da Dom Helder, a experiência foi marcante e motivadora. “Reunimos algumas pessoas da sala, todos do 2º período, e foi uma experiência muito legal, porque foi o primeiro congresso presencial que participamos. E logo no primeiro, já ganhar o primeiro lugar! Ficamos tensos durante a competição, havia outras equipes muito boas, mas fomos trabalhando a nossa proposta”, contou.
A estudante destacou também o clima de companheirismo e aprendizado que marcou a participação da equipe. “Estávamos entre amigos, tivemos muitos momentos de risadas e descontração, e conhecemos pessoas incríveis – professores e mentores que nos deram dicas e até brincaram com o fato de sermos muito novos. Foi muito especial. Ganhamos confiança e um gás para continuar nesse caminho da pesquisa”, afirmou Maria Eduarda.
Outro ponto destacado pela estudante é o fato de a equipe da Dom Helder ter sido a única externa, competindo com grupos locais de diferentes períodos. Ao final, Maria Eduarda deixou um incentivo aos colegas do curso. “Vale muito a pena participar. Às vezes temos medo de perder aula e ter que correr atrás depois, mas foi um aprendizado enorme, algo que vai além da sala de aula. A gente aprende coisas que ultrapassam o Direito teórico. Super indico!”, completou.